Por Kristina Chew (Care 2)
Tradução por Patrícia Tai (da Redação)
Tradução por Patrícia Tai (da Redação)
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Foto; Care 2 |
A caça comercial às baleias está proibida segundo tratado
internacional mas, desde 1987, o Japão vem realizando essa prática cruel
baseado em uma brecha da lei que diz ser possível realizar pesquisas
letais em nome da ciência. Por esta razão, dois navios baleeiros
japoneses, o Yushin Maru e Yushin Maru N º 2, deixarão o porto de
Shimonoseki em Yamaguchi, no oeste do Japão, para se unirem ao Nisshin
Maru, o navio mãe.
Um funcionário do Ministério da Pesca diz que a frota está programada
para capturar cerca de 260 baleias, incluindo 100 baleias Minke e 10
baleias Cachalote, até o início de agosto.
A baleia Minke do norte é considerada sob “baixo risco de extinção”,
segundo a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas publicada pela União
Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais
(IUCN). A Cachalote é considerada uma espécie em extinção, após pelo
menos um milhão de baleias da espécie terem sido mortas por baleeiros
comerciais, nos séculos 19 e 20.
O Japão tem feito mau uso e até tem abusado da brecha da lei, diz a
Humane Society International. Em sua formulação inicial, a lei permitia
“a matança de algumas baleias por ano para responder a questões
científicas que só poderiam ser respondidas no exame de animais mortos”.
Mas a cada ano o Japão vem aumentando o tamanho desta amostragem e
também “vende a carne e a gordura para o seu mercado interno”. A Humane
Society International acrescenta que a Islândia e a Coréia do Sul também
têm explorado a brecha da pesquisa científica para obter carne de
baleia para vender para o Japão.
Encontro da Comissão Baleeira Internacional prestes a acontecer
Dentro de aproximadamente seis semanas, a Comissão Baleeira
Internacional (IWC) realizará a sua reunião anual no Panamá. Como
escreve Richard Black à BBC, duas questões estarão em discussão na
agenda: 1) a América Latina tem uma proposta para criar um santuário de
baleias no Atlântico Sul; 2) o Japão deu entrada em um processo para
reservar o seu direito de ter uma cota de caça comercial de baleias
Minke em suas águas costeiras.
No entanto, ambas as questões já foram apresentadas inúmeras vezes.
Revendo a história das reuniões anteriores da IWC, o mundo da caça às
baleias já foi associado a termos como “febril e anárquico” e
“politizado”. Por exemplo, uma vez que a IWC requer uma maioria de três
quartos para aprovar uma lei, é extremamente difícil levar adiante
medidas importantes para votação uma vez que os membros da comissão
estão igualmente divididos entre aqueles que se opõem à caça e aqueles
que votam a favor.
Os delegados da IWC poderiam “passar dias trancados em reuniões onde a
mera definição de um quorum é discutida como um tópico fundamental”.
Quantas baleias a mais serão mortas nesse meio tempo?
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